quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Amizade...











https://www.youtube.com/watch?v=3cjWaq1jSqM

Fazer amizade é muito fácil
Mante-las nem tanto
Plantar um sentimento, cuidar, cativar, ajudar...
Nessa vida tão breve, nem tudo é leve
O olhar amigo, o aperto de mão
Um abraço fraterno, uma parceria
Na poesia, cantoria no dia a dia
Uma ponte ao longe, uma mão amiga
A lembrança, uma aventura
Uma foto, um filme, uma música
Nas noites de luar, uma boa seresta
Nas praças, poesia e cantatas no ar
Tempo ruim não existe, se existe nunca vi
Sem guardar rancor e tristezas, guarde só belezas
Pois caminhar nesse mundo...
Ser e ter realmente um amigo é muito valioso
Todo dia é dia de saber ser amigo
Todo dia é dia de fazer amizades
Todo dia é dia de compreender o amigo
Todo dia é dia do amigo.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Momento Poético












Há eco na minha poesia
No meu andar um silêncio
Olhares barulhentos no trânsito
Nada de novo nos olhos das pessoas
Em quatro paredes poesia perdida
Tudo feito e desfeito em alegria
Para muitos, só lágrimas de emoção
Pequenos Momentos Poéticos
O que seria da Lua Vermelha,
Dar lugar ao Sol Amarelo?
Frágil, estonteante entardecer
Fortes palavras sai do seu olhar
Doces e lindas são suas curvas
Uma pequena flor amarela
Contracena com o sol
Os raios mostram o caminho
Caminhos paralelos a navegar
Ao cruzar, faz-se uma explosão!
Em segundos, se faça amor
Em milênios, a dor.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Me chame de amor















Me chamava de amor todo dia a todo momento.
Eu, Bicho bruto, deixei passar o melhor sentimento.
Só agora, longe da sua fala, vejo que sinto falta.
Percebi que me chamava de amor, mas foi tarde.
Não entendia aquela palavra de carinho.
Num instante de delírio e sozinho! veio como um sopro no ouvido "Amor!"

Me chamava de amor, eu não dava atenção e o devido valor.

Sempre me chamava de amor! chamando minha atenção.
Pouco fiz para ser chamado de amor com tanto fervor.
Palavras de amor no seu bom dia e no seu olhar, eu cego, não via.
Ao passar dos anos, eu continuava cego, surdo e bruto.
Quando um dia, senti falta da palavra "Amor".
Perdi o maior "Amor" dessa breve vida.

Me chamava de amor, eu não dava atenção e o devido valor.

Já é tarde, pegue seu caminho... falou pela última vez! Siga seu rumo.
Fui acordado na madrugada por um sopro da bondade.
"Ela sempre te chamou de amor, de pronto não atendia"
Daquela boca nunca mais eu ouviria a palavra "Amor"
A minha cegueira é tamanha que não a compreendia.
Acordei... sei que agora é tarde! "Amor"

Me chamava de amor, eu não dava atenção e o devido valor.

Foto: Rubens de Andrade Medeiros

domingo, 10 de maio de 2015

O Conto.




Amigo, conto pra você um conto bem estranho.
Venha! puxe o banco e sente nesse canto.
Agora narro um conto, tu nunca viu tal espanto.
Por falta de um conto (réis), não levei a mulher num canto.
Nesse canto, de tudo podia fazer um tanto.
Veja que nossa amizade eu prezo tanto.
Ela olhou e disse bem assim...
Por falta de um canto, você perdeu esse encanto.
Mostrando o corpão e esnobando
Pense num aperrei, a cabeça rodava tanto,
que por falta de um conto (réis) e um canto
Perdi de me esbaldar naquele encanto.
A falta que um conto (réis) faz parar um encanto.
Pedi a ela uma chance aos pranto.
Eu disse bem assim...
Por falta de um conto (réis), não vai esperar tanto.
Por isso te conto amigo aqui nesse canto.
Sei que preza nossa amizade um tanto.
E a valia desta, tanto quanto eu conto.
Para fazer feliz um corpo que tanto me encanto.
Peço ao prezado amigo um conto (réis).

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Quebrando Regras


Quebrando as regras do tempo
Em vez de correr, andar
Comprar um abraço, roubar um beijo e não pagar
Trocar de roupa feito cobra
Tirar da cartola o pé de coelho
Quebrando tabus inúteis
Cantar músicas que nunca cantaria
Falar outro idioma, sem entender nada
Está na festa e não bailar
Pegar na mão de quem não merecia
Cortar o cabelo e usar um sombrero
Chama-la pra jantar e não comer
Gostava mais da música quando podia dançar

Quebrando as regras do tempo
Olhar nuvens e não ver desenho algum
No brilho do seus olhos não mais estou
Nos seus braços nem sombra do meu corpo
Longe do seu, sinto frio e calor
Como falar do seu perfume sem sentir?
As regras... segui-las ou quebra-las?
Segurar mãos que não as suas é estranho
Então quebro regras sem dor
Quebro regras com palavras no ar
Corri atrás do trem, entrei no vagão
Quebro regras nessa viagem
Esquecendo as regras do seu olhar
Outros braços e mãos me acolhem
Seguro sem medo
Abraço de coração.

terça-feira, 31 de março de 2015

Analfabeto



Sou Analfabeto do princípio da matéria
dentro de uma questão matemática.

Sou Analfabeto da visão elementar
dentro de um olhar inocente.

Sou Analfabeto do espaço infinito
dentro de um corpo finito.

Sou Analfabeto das letras e números
dentro do livro de regras.

Sou Analfabeto dos ritmos e cantos
dentro de um conjunto vazio.

Sou Analfabeto emocional
dentro de uma matriz eletrônica.

Sou Analfabeto do puro amor
dentro do peito há um espaço vazio.

Sou um coração Analfabeto
cheio de esperança e dor.

Eu... analfabeto, espero o dia
em algum lugar, no tempo e espaço
possa aprender amar.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Corte



Eu quero que só uma vez
cortar o pão sem cortar
a palma da mão.
Simples,
leve,
corte.
Essa faca-serra
com um só golpe
livra a carne
e corte só o pão.
Passe bem longe
com o seu serrote,
deixa a minha mão
fora do seu corte.
Parte que não é pão,
me faz parte,
parta no meio só o pão.
Mire a reta e corte,
mas não vá profundo,
não corte a palma
da minha mão.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Olhos fechados



"Nunca fechei meus olhos pra vida"
mas quando saíste pela porta,
não mais os abri.
Você saiu da minha vida e
não fechou a porta do meu coração.

"Nunca fechei meus olhos pra vida"
A estrela que irradiava e
esquentava o meu quarto
hoje não mais existe
É o fim do romance
Hoje fecho meus olhos e te vejo.

"Nunca fechei meus olhos pra vida"
A minha alma vagueia nos lugares por onde passamos.
As minhas mãos se arrasta no vazio da cama
As horas passam lentamente
Lá fora chove e aqui enxugo meu rosto.

"Nunca fechei meus olhos pra vida"
Mas desta vez é pra sempre
Me fechei pra esse mundo,
mas deixei a chave na porta
caso a vida venha me presentear.
Que venha logo, a loucura paira no ar

"Nunca fechei meus olhos pra vida"
Vamos ser sinceros, fechei os olhos pra nós
e a estrada foi dividida.
Deixei a chave na porta
caso a vida venha me presentear
abrirei os olhos
e o presente vou aceitar.

sábado, 7 de março de 2015

Madrugada

A insegurança no caminho frio
Torna-se mais angustiante e pedregoso
A cada passo, uma alívio contido
A cada novo passo, mais escolhas
A cada escolha, uma sentença e uma verdade
A cada verdade, um ensinamento e reflexão
Cai chuvas de letras em pensamentos
Três noites sem dormir e nada produzir
Três noites, susto e arrepios
Três noites, confuso e sozinho
Três noites, trancado e alvejado
Cai chuvas de letras em pensamentos
Premiado com mais uma madrugada
O calor vem lavar toda a cama
Me punindo de forma que eu mereço
Deixando marcas nos olhos
Cai chuvas de letras em pensamentos
Ler, reler, escrever e rever tudo
Ler, reler e desenhar um novo traço
Ler, reler e agora o que faço?
Ler, reler e fazer acontecer
Cai chuvas de letras em pensamentos
A idade passa
A vista embaça
A corpo é uma massa
A Alma transpassa
A nossa trilha
O nosso rastro
A nossa vida...
Continua.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A Capoeira.


Tum!...Tum!...Tum!... Capoeira adota mais um...
Tum!...Tum!...Tum!... Capoeira ensina mais um...
Tum!...Tum!...Tum!... Capoeira recicla mais um...
Tum!...Tum!...Tum!... Capoeira ajuda mais um...
Tum!...Tum!...Tum!... Capoeira abraça mais um...
Tum!...Tum!...Tum!... Capoeira abençoa mais um...
Nunca!!! A capoeira mata um.

O Raio.




Você...
Um raio que transpassou o meu olhar e deixou sequelas,
na hora senti o clarão, agora sinto algo incomodando...
Você pode vir e verificar o meus olhos?
Transpassa-los de novo?
Só pra tirar uma dúvida...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Um só... (pensamento)





Tudo ainda fora de ordem.
Os momentos não aproveitados.
A correria de um coração cansado
Não deixa de continuar amando.
Todo sentimento de dor
Com o tempo é sanado.
Onde um dia havia amor
Hoje, só uma lembrança.
Onde havia um sorriso
Hoje só seriedade.
Onde você está agora?
Por onde andas?
O que estás fazendo agora?
A paixão é dor que passa!
O amor não...
Todo sentimento de dor
Com o tempo é sanado.
Espero...

(foto: Rubens Medeiros)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Achei você...


Nessa estrada solitária
procurando a cura, sentir-se vivo
no entre passo, sem embaraço
por onde passo vejo corações apaixonados
o meu só pede paciência...
bate no compasso dos meus passos
bate, anda, dança, conforme faço
Ela me conforta,
me faz calar
me faz poesias
me faz amar.